Terra chamando Nicole.


Não. Não morri. Não fui sequestrada, nem proibida de usufruir das redes sociais. Houve um hiato e nesse hiato eu me achei (ou me perdi de vez, divide opiniões).

Fato é que estive enojada das redes social, do mundo tecnólogo de hoje em si. Sabe quando você olha para todo canto e não encontra nada que te dê coragem pra seguir adiante? Todo mundo anda ocupadíssimos com seus celulares... Sinto falta do meu trabalho nessas férias. Pelos menos as crianças passavam longe desse aparelho lá.  Depressão? Não, antes fosse. É que de tanto você incompreender o mundo você acaba tornando-se incompreendido mesmo.

Nesse meio tempo os pedidos de amizades no Face se acumulando, as mensagens não lidas formando um segundo muro de Berlim sobre eu e o resto. Tanto egocentrismo! Vai ver vocês estavam preocupadíssimos e eu aqui bancando a indiferente.

Mas há os escapes. Há as sinfonias do mundo, os livros dos mortos (Oh Cecília Meireles! Ressuscita precisamos conversar, querida) e alguns filmes fictícios, cada vez mais fictícios verdade.

Voltei a fumar. Tinha parado por mais de 2 meses e numa madrugada insone, entre doses de um café que tinha mais açúcar que café lá fui eu, toda saltitante, para a caixinha preta lacrada. Aspirava a fumaça como um preso em liberdade, sabendo muito bem o quanto está liberdade me concedida era errada.
Mas é tudo tão incerto! Penso, e lembro agora de uma frase de um conto antigo: "O vício é que nos salvam."

Porém, entre essas crises existenciais (alguém ainda usa esse termo?) que nem a psicanálise de Freud salva mudei o Design do blog e prometi escrever constantemente - O anjinho diabólico que anota as promessas já está rindo descaradamente e olhando-me de esguelha ali no canto -

O blog vai ser diverso, tão diverso que nem eu sei até onde esse "diverso" vai.

De resto é isso, ah fui aprovada em psicologia em Santa Catarina, mas como todas as escolas estão fechadas era impossível conseguir todos os documentos a tempo.

Ps: coloquei a caixa de comentários novamente no blog. Sintam-se livres para comentar.



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