Nada de Novo no Front




"Im Westen nichts Neues (A Oeste Nada de Novo, em Portugal / Nada de Novo no Front, no Brasil) é um romance do escritoralemão Erich Maria Remarque (1898-1970), um veterano da primeira guerra mundial, sobre os horrores daquela guerra e também a profunda indiferença da vida civil alemã sentida por muitos homens que retornavam das frentes de batalha.
O livro foi primeiro publicado na Alemanha em janeiro de 1929 e vendeu um milhão de cópias em menos de um ano na Alemanha, e mais outro milhão no exterior.
Em 1930 o livro, adaptado para o cinema, transformou-se no filme vencedor do Oscar daquele ano, com o título em inglêsAll Quiet on the Western Front, dirigido por Lewis Milestone.
As frases A oeste nada de novo, em Portugal, e Nada de novo no front, no Brasil, se tornaram gíria popular para se referir a uma ausência total de ação, em referência a falsa guerra na frente ocidental da Primeira Guerra Mundial."   (Fonte: Wikipédia).
Terminei há tempo esse livro, tanto que já estou quase no final de outro (Os sofrimentos do jovem werther - Goethe). Acho que não há foto, aula, ou filme, que eu já tenha assistido, que tenha retratado a guerra de maneira tão impactante e embriagante quanto este livro.
Veja bem, não é por menos. O escritor, Erich Remarque, participou da primeira guerra mundial. Ele sabia do que escrevia. A visão de um participante é bem mais verdadeira do que aquele que estuda, pesquisa, lê ou fantasia sobre o assunto.

Erich Remarque ainda jovem.
Por isso tão atraente sua leitura assim como os livros do Hemingway.
A linguagem não é nada complicada, como costuma ser dos livros clássicos.
Ler esse livro é acompanhar o choro silencioso a cada soldado morto ao seu lado, a cada grito de medo em frente aos terrores dos canhões e metralhadoras. Deuses da guerra. É ter medo da morte junto com o personagem principal, é perder a esperança com ele de que vai sair com vida do front em constante bombardeio.
É uma crítica a guerra, mas uma crítica emocional, humana e não acadêmica de um pseudo-intelectual sentada na sua cadeira de couro, escrevendo em um notebook da Apple. É o desabafo de um soldado escrevendo de uma trincheira, sendo a tinta da caneta o sangue dos seus inimigos e amigos.
Apenas a guerra pode suscitar ações tão horrendas em jovens garotos, que matam porque não querem ser morto, não porque lutam pela sua pátria.
É um Lembrete de uma geração morta, se não na batalha nos sentimentos humanos. E Paul Baumer (personagem principal) nos transmite isso.
É um lembrete para a humanidade de que isso não deve voltar a acontecer. Jamais.
Existe cerca 3 filmes baseados no livro, ainda não assisti nenhum. Quem tiver visto me avise e me fale se vale a pena, pois não costumo gostar de filmes baseados em livros. Algo sempre se perde.


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